Novas perspectivas para a esclerose múltipla
domingo, março 29, 2009
Celulas Tronco dao novas perspectivas para a Esclerose Multipla
Novas perspectivas para a esclerose múltipla
Tecnologias do Futuro - Ultima Parte
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Final : A REVOLUÇAO QUANTICA
Incrível nao é? E pensar que essa tecnologia ja esta em andamento...algumas ja sendo utilizadas como no caso dos trens que utilizam campos eletromagneticos.
Oh que maravilha fazer parte deste "Admiravel Mundo Novo"!!!
quarta-feira, março 25, 2009
Tecnologias do Futuro
Vídeo apresentado pelo History Channel com o título VISÕES DO FUTURO
e encontrado no youtube ( parte1). Infelizmente nao encontrei nada na lingua portuguesa...
Este é um dos episódios de : A REVOLUÇAO QUANTICA
A revolução quântica poderá transformar qualquer idéia da ficção científica em ciência real. Desde metamateriais com propriedades tão impressionantes quanto a invisibilidade, passando por energia quântica ilimitada e supercondutores de temperatura, nano-tecnologia...
Neste um especial de três horas o físico e futurista Dr. Michio kaku explora os últimos avanços em tecnologia. Ele sustenta que a humanidade está em um momento transcendental em sua história, passando da "Era dos Descobrimentos" à "Era do Domínio", quando de passivos observadores da natureza passaremos a ser seus ativos coreógrafos. Isto não nos dá apenas incríveis possibilidades, mas também enormes responsabilidades.
Mais informaçoes va ao link abaixo do History Channel
http://www.tuhistory.com/pt/BR/thc/especiales/Visions%20of%20the%20Future.html?uri=urn:kbee:33d3a150-f85c-11dd-841f-001d09fb6285&page-uri=urn:kbee:d7780570-a9ee-11dc-b94e-000ea6b7148e
Um programa maravilhoso, nos mostrando um novo mundo de possilibidades inesgotáveis...o History Channel nos presenteou com este especial(20 e 21/03/2009 que nos mostra a revolução quantica aplicada, não a nível de ficção científica mas com laboratórios ja organizados e ativos nos proporcionando um "Admiravel Mundo Novo". E isto é so o começo...
Espero que vocês apreciem.
Linguagem da música ocidental é universal
Expressão de emoções é característica típica da música ocidental
A linguagem da música ocidental é universal e pode ser entendida mesmo por aqueles que nunca escutaram uma música na vida, segundo um estudo publicado nesta semana.
No estudo, nativos africanos que nunca haviam escutado rádio na vida foram capazes de reconhecer emoções como felicidade, tristeza ou medo expressadas em músicas ocidentais.
Segundo os pesquisadores, as expressões de emoção são uma característica típica da música ocidental, e a capacidade da música de expressar emoções é comumente vista como um requisito para a sua apreciação.
Em outras culturas, porém, a música seguiria outras características, como a capacidade de coordenação grupal em rituais, o que a tornaria menos reconhecível para outros indivíduos de fora do grupo.
"Nossas conclusões explicam por que a música ocidental tem tanto sucesso na distribuição musical global, mesmo em culturas musicais que não enfatizam de maneira tão forte o papel das emoções em sua música", afirma um dos autores da pesquisa, Thomas Fritz, do Instituto Max-Planck para Cognição Humana e Ciências do Cérebro, da Alemanha.
Indivíduos isolados
O objetivo do estudo era descobrir se os aspectos de emoção da música ocidental poderiam ser apreciados por pessoas que nunca haviam tido contato com esse tipo de música.
Os pesquisadores escolheram membros da tribo Mafa, um grupo de 250 indivíduos que vivem isolados no extremo norte das montanhas Mandara, nos Camarões.
O estudo comparou a reação desses indivíduos e de ocidentais à música ocidental e mostrou que ambos os grupos podiam reconhecer de maneira semelhante expressões de emoção como felicidade, tristeza e medo na música.
Os dois grupos se baseavam em características semelhantes das músicas para avaliá-las - a marcação do tempo e a forma -, apesar de esse padrão ter sido mais acentuado entre os ocidentais.
Os pesquisadores também testaram a reação dos indivíduos a músicas alteradas e concluíram que ambos os grupos consideraram as versões originais melhores do que as versões modificadas.
Para os autores, isso ocorre provavelmente porque os sons alterados tinham uma maior dissonância sensorial.
"Tanto os ouvintes do grupo Mafa quanto os ocidentais mostraram uma habilidade para reconhecer as três expressões básicas de emoções das músicas ocidentais testadas no estudo", dizem os pesquisadores na última edição da revista especializada Current Biology.
"Isso indica que essas expressões de emoção manifestadas pela música ocidental podem ser universalmente reconhecidas, de maneira semelhante ao reconhecimento amplamente universal das expressões faciais humanas e da prosódia (ritmo, entonação e ênfase do discurso) emocional", concluem.
Museu na Irlanda inverstiga misteriosos aparecimentos de quadros do primeiro-ministro da Irlanda nu.
Retrato de Brian Cowen pode ter sido protesto ou parte de uma ação artística
Duas telas que mostram o primeiro-ministro da Irlanda, Brian Cowen, nu apareceram misteriosamente em duas das mais prestigiosas galerias da capital, Dublin.
Uma pintura de Cowen com a cueca na mão apareceu na Royal Hibernian Academy, ao lado da coleção regular. Quando um visitante pediu detalhes sobre a tela a um funcionário da galeria, ela foi removida.
A outra tela, em que o líder irlandês aparece sentado na privada, apareceu na Galeria Nacional, virou caso de polícia. A direção da instituição disse que obra ficou exposta durante 20 minutos antes de ser identificada e que depois foi entregue às autoridades para investigações.
As autoridades acreditam que o ocorrido pode se tratar de um ato de subversão política ou de expressão artística, mas se o autor da obra aparecer ele pode ter que se explicar.
A Royal Hibernian Academy ainda está decidindo se leva o caso para a polícia ou não. A pintura de Cowen ainda está no prédio mas foi colocada em um dos escritórios, longe da vista do público.
Há notícia de que uma mulher que viu o quadro manifestou interesse em comprá-lo.
Se o pintor aparecer, ele já pode ter garantido o dinheiro para pagar pelos serviços de um advogado.
Fonte : BBC - Brasil
quarta-feira, março 18, 2009
Cultura Animal - Os Chipanzés
Os chimpanzés aprendem a imitar seus semelhantes? Ou são condicionados a praticar alguns atos, como a maneira de comer uma banana, por exemplo?
Universos paralelos realmente existem?
Em 1954, Hugh Everett III, um jovem candidato ao doutorado da Universidade de Princeton, apareceu com uma idéia radical: a existência de universos paralelos, exatamente como o nosso. Esses universos estariam todos relacionados ao nosso. Na verdade, eles derivariam do nosso, que, por sua vez, seria derivado de outros. Nesses universos paralelos, nossas guerras surtiriam outros efeitos dos conhecidos por nós. Espécies já extintas no nosso universo se desenvolveriam e se adaptariam em outros e nós, humanos, poderíamos estar extintos nesses outros lugares.
Os universos paralelos realmente existem?
Algumas teorias matemáticas e físicas dão base para tal possibilidade.
Isso é enlouquecedor e, mesmo assim, compreensível. Noções de universos ou dimensões paralelos, que se assemelham aos nossos, apareceram em trabalhos de ficçao cientifica e foram usadas como explicações na metafísica, mas por que um jovem físico em ascensão arriscaria o futuro de sua carreira propondo uma teoria sobre universos paralelos?
Com sua teoria dos Muitos Mundos, Everett precisou responder uma questão muito difícil relacionada à física quântica: por que a matéria quântica se comporta irregularmente? O nível quântico é o menor já detectado pela ciência. O estudo da física quântica começou em 1900, quando o físico Max Planck apresentou o conceito para o mundo científico. Seu estudo sobre a radiação trouxe algumas descobertas que contradiziam as leis da física clássica. Essas descobertas sugeriram que existem outras leis operando no universo de forma mais profunda do que as que conhecemos.
Em um curto espaço de tempo, os físicos que estudavam o nível quântico perceberam algumas coisas peculiares nesse mundo minúsculo. Uma delas é que as partículas que existem nesse nível conseguem tomar diferentes formas arbitrariamente. Por exemplo: os cientistas observaram fótons - minúsculos pacotes de luz- atuando como partículas e ondas. Até mesmo um único fóton tem esse desvio de forma . Imagine que você fosse um ser humano sólido quando um amigo olhasse você e, quando ele olhasse de novo, você tivesse assumido a forma gasosa.
Isso ficou conhecido como o Princípio da Incerteza de Heisenberg. O físico Werner Heisenberg sugeriu que, apenas observando a matéria quântica, afetamos seu comportamento; sendo assim, nunca podemos estar totalmente certos sobre a natureza de um objeto quântico ou seus atributos, como velocidade e localização.
A interpretação de Copenhague da mecânica quântica apóia essa idéia. Apresentada primeiramente pelo físico dinamarquês Niels Bohr, essa interpretação afirma que todas as partículas quânticas não existem em um ou outro estado, mas em todos os estados possíveis de uma só vez. A soma total dos possíveis estados de um objeto quântico é chamada de sua função de onda. A condição de um objeto existir em todos seus possíveis estados, de uma só vez, é chamada de superposição.
Segundo Bohr, quando observamos um objeto quântico, afetamos seu comportamento. A observação quebra a superposição de um objeto e o força a escolher um estado de sua função de onda. Essa teoria explica por que os físicos obtiveram medidas opostas em relação ao mesmo objeto quântico: o objeto "escolheu" estados diferentes durante diferentes medidas.
A interpretação de Bohr foi amplamente aceita e ainda o é por grande parte da comunidade que estuda física quântica, mas ultimamente a teoria de Everett dos Muitos Mundos tem recebido muita atenção.
Fonte: Joshua Clark. "HowStuffWorks - Universos paralelos realmente existem?". Publicado em 17 de outubro de 2007 (atualizado em 26 de setembro de 2008) http://ciencia.hsw.uol.com.br/universo-paralelo.htm (17 de março de 2009)
segunda-feira, março 16, 2009
Sai do ar Comunidade : "DISCOGRAFIAS" DO ORKUT
Orkut perde sua maior comunidade para troca de músicas
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DIÓGENES MUNIZ
Criado em novembro de 2005, o endereço abrigava 921 mil usuários cadastrados --o número de pessoas que a utiliza efetivamente ultrapassava 1 milhão, já que para acessar seu fórum não é preciso se inscrever. Ali, internautas compartilhavam links com álbuns musicais inteiros sem pagar nada. A organização e o volume de material fez com que o endereço se tornasse uma das principais plataformas na web brasileira para quem procura esse tipo de conteúdo.
CELULAS TRONCO
Um time de pesquisadores dos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra conseguiu identificar, a partir de células-tronco embrionárias humanas, um tipo de célula progenitora (célula cardíaca "mãe") capaz de formar três tipos de células (cardiomiócitos, células endoteliais e células da musculatura lisa dos vasos) fundamentais para a formação e o funcionamento do coração. Essa pesquisa, que acaba de ser publicada na revista Nature, dá suporte a três estudos recentes publicados em 2007, nos quais outros cientistas estão desvendando, a partir de células-tronco embrionárias humanas, os segredos do coração. Essas pesquisas vão revolucionar o futuro dos transplantes. Imagino que no futuro poderemos "recauchutar" nosso próprio coração. Por enquanto, porém, esses estudos confirmam, mais uma vez, que ainda temos, com muita humildade, muito o que aprender com as células-tronco embrionárias humanas.
O que é uma célula progenitora
Para entender o que é uma célula progenitora – ou célula mãe - vamos voltar um pouco à embriologia. Aproximadamente cinco dias após a fecundação, o blastocisto ou pré-embrião tem cento e poucas células que são chamadas pluripotentes. Elas conseguem formar todos os tecidos do corpo humano. São "células-curingas" como alguns gostam de chamá-las. Mas conforme o embrião continua a se dividir essas células, em uma fase posterior, deixam de ser pluripotentes e começam a se diferenciar em tecidos: cardíaco, nervoso, ósseo e assim por diante. As células que irão originar cada um desses tecidos são chamadas de progenitoras ou "célula-mãe" na linguagem leiga.
Ou seja, a célula progenitora cardíaca vai originar as diferentes células que compõem o coração, a células progenitora hepática dará origem às células do fígado e assim por diante. O grande desafio é entender como se dá essa diferenciação. Qual é o "comando" ou os fatores que determinam, no nosso corpo, o que cada uma das células pluripotentes vai originar: coração, fígado, rim, osso, sangue? Como a célula sabe que ela tem que ser coração e não fígado ou osso? São questões fundamentais. Só depois de respondê-las e identificar os mecanismos responsáveis nós poderemos controlar esse processo.
O que há de novo no estudo publicado?
O líder da pesquisa publicada na Nature desta semana, o americano-canadense Gordon Keller, já havia realizado um estudo semelhante com células-tronco embrionárias de camundongos e demonstrado que a partir de uma célula progenitora cardíaca, chamada de KDR, era possível derivar três tipos de células vitais para a formação do coração. Agora eles deram mais um passo extremamente importante na direção humana e que poderá revolucionar os transplantes cardíacos. Ao adicionar um coquetel de fatores em culturas de células progenitoras cardíacas, originadas de células-tronco embrionárias humanas, na quantidade e seqüência correta, os pesquisadores conseguiram fazer elas se diferenciarem naqueles três tipos de células vitais para o funcionamento cardíaco.
Em seguida essas células foram transplantadas para o coração de camundongos. Formaram também os três tipos celulares (cardiomiócitos, células endoteliais e células da musculatura lisa dos vasos) comprovando "in vivo" o que havia sido observado nas culturas " in vitro", isto é, em laboratório. E temos duas ótimas notícias: a primeira é que os animais injetados mostraram uma melhora de cerca de 31% na função cardíaca. A segunda é que em nenhum dos animais transplantados observou-se a formação de tumores (teratomas), ao contrário do que foi observado em outro estudo recente onde foram injetadas células adultas "reprogramadas" em um modelo murino de doença de Parkinson.
O que o futuro nos reserva?
A pesquisa publicada na revista Nature confirma três estudos publicados em 2007 nos quais os pesquisadores mostraram que cardiomiócitos derivados de células-tronco embrionárias humanas melhoraram a função cardíaca quando transplantados em roedores com infarto do miocárdio. Os pesquisadores salientam que embora houve a melhora, os mecanismos ainda não são conhecidos. Mas os resultados apontam que é esse o caminho a seguir.
Não há dúvida que essas pesquisas vão revolucionar o futuro dos transplantes. Ao invés de esperar na fila, às vezes por muitos anos, por um doador compatível, imagino que no futuro poderemos "recauchutar" nosso próprio coração. Ou outros órgãos. Dependendo da lesão, eles não precisarão nem ser substituídos. Só iremos trocar os tecidos danificados. Mas essas quatro pesquisas recentes são mais uma evidência daquilo que estamos repetindo insistentemente. As células-tronco embrionárias humanas ainda têm muito o que nos ensinar. Temos que nos curvar humildemente e tentar aprender com elas. Disso depende o futuro da medicina.
Por : Mayana Zatz
Geneticista e diretora do Centro de Estudos do Genoma Humano(USP)
Fonte : Revista Veja 23 de abril de 2008